Montanha-russa corinthiana: Campeão em 2015, nada em 2016, campeão em 2017.
Timão, o Campeão dos Campeões!
O Corinthians começou o ano querendo ser aquele Timão, o campeão dos campeões, mas a Fiel Torcida... desconfiava. Afinal de contas, oh ano sofrido, o de 2016! E neste de 2017, logo em janeiro, na pré-temporada, derrota na final da Florida Cup, para o... São Paulo. Foi nos penalties, mas... palhaçada visitar Miami e perder um título para o rival! Em março, o Coringão foi jogar em Santa Catarina e quase cai fora da Copa do Brasil, eliminado por um tal Brusque FC, da Série D. A tragédia só não aconteceu porque, afinal, existe felicidade nos... penalties! E os meses foram passando... em maio, Corinthians campeão paulista... em novembro, Corinthians campeão brasileiro! Um planejamento tipo... montanha-russa?
Que planejamento é esse, tipo montanha-russa, que, num ano, deixa o clube sem rumo, e no outro, com o título do Brasileirão? O seu presidente, Roberto de Andrade, eleito em fevereiro de 2015, teve um primeiro ano de mandato muito tranquilo, aproveitando o efeito Tite para fazer do Corinthians campeão brasileiro. Mas sem Tite, perdido para a seleção em junho de 2016, ele se viu completamente perdido com as apostas que fez. Trouxe Cristóvão Borges e fê-lo cair... 3 meses depois. Tirou Oswaldo Oliveira do Sport e puxou seu tapete... 2 meses depois. Pelo meio, o interino Fábio Carille, um aposta, mas... sem compromisso. Resultado: Nem títulos, nem vaga na Libertadores.
Ganhar sem Tite, mas com... Carille!
Mas esse planejamento, o da montanha-russa, nunca falha! Se 2015 foi um ano de subida ao altar dos campeões e 2016 de se arrastar pelos buracos do asfalto, 2017 era destinado a nova escalada ao Olimpo. E qual seria a receita para mais títulos, sem Tite, o pai do Brasileirão 2015, Paulistão 2013, Recopa Sul-Americana 2013, Mundial de Clubes 2012, Libertadores 2012, Brasileirão 2011, enfim, os últimos títulos do Corinthians? Por que não trazer da China o desacreditado Jô, para ser o artilheiro do campeonato, e o meia Jadson, campeão de 2015, para ser o motor do time? Já agora, por que não apostar no interino Fábio Carille como técnico principal? Foi o que se fez e... deu certo!
O ano de 2017 começou com o Corinthians campeão paulista.
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