Vencendo antes de começar
A primeira grande vitória de Tite como técnico da seleção brasileira foi não ter caído na tentação de dirigir também a seleção olímpica no Rio 2016, sabendo que a medalha de ouro seria até fácil de alcançar, devido ao pouco interesse dos adversários nessa conquista. Rivais como Argentina, os europeus e também os africanos estavam com seleções remendadas, sem estrelas, ao contrário do Brasil que tinha Neymar. O curioso é que o técnico anterior, Dunga, preferiu levar uma seleção remendada para a Copa América, sem Neymar, achando que, dois meses depois, estaria em condições de atacar o ouro com... Neymar. O Barcelona só liberava a sua estrela para uma competição apenas. Duas não! E se o Brasil teve Neymar no Rio, já não teve... Dunga, demitido após a Copa América, pelo fraco desempenho dos seus jogadores. Tite assumiu, mas preferiu deixar os olímpicos sob o comando de um técnico... olímpico.
Começar vencendo e logo em jogos oficiais
Foram logo dois jogos oficiais e, ainda por cima, de qualificação para o Mundial de 2018, na Rússia. Tite não teve amistosos para aquecer a máquina e fazer experiências. Quando pegou na seleção muito mal das pernas, com 9 pontos em 6 jogos, num desprestigiante 6º lugar para as eliminatórias da Copa, classificação que não dava direito nem a repescagem, sabia que poderia levá-la ainda mais fundo nesse precipício, lá na altitude de Quito, contra o Equador, que estava em 2º com 13 pontos. Portanto, era uma estreia de alto risco! Depois dessa prova de fogo, seria a vez de enfrentar, em Manaus, uma Colômbia sempre recheada de bons jogadores, também ela acima na classificação para a Copa, em 5º com 10 pontos. O melhor técnico brasileiro do momento sabia que a sua competência estaria em causa logo no imediato se desses dois jogos não viessem bons resultados. Mas vieram. E foram duas vitórias! Com o Equador, 3-0, e com a Colômbia, 2-1.
Vitória da competência e da inteligência
Resultado? Desde já, o 2º lugar nas eliminatórias da Copa com 15 pontos. Mas se Tite levou para a seleção aquela estrela de campeão que tinha no seu clube, também é verdade que foi preciso muita competência como técnico e inteligência como gestor para sair desses jogos com o mesmo prestígio. Primeiro, desvalorizou a questão da braçadeira de capitão que, antes, era de um despreparado Neymar. Dividiu a responsabilidade entre os jogadores e deixou Neymar livre para, apenas, jogar... futebol. Outro fator positivo foi a chamada de alguns jogadores olímpicos para a seleção principal, deixando o ambiente mais... vitorioso e dourado. No meio-campo juntou Renato Augusto e Paulinho, dois homens de confiança em épocas passadas no Corinthians. A dupla funcionou bem, mas essa é uma aposta de risco porque a rotação deles é diferente, é... da China. Depois, Tite deu à seleção aquilo que ele é muito bom: organização tática.
Vitória da competência e da inteligência
Resultado? Desde já, o 2º lugar nas eliminatórias da Copa com 15 pontos. Mas se Tite levou para a seleção aquela estrela de campeão que tinha no seu clube, também é verdade que foi preciso muita competência como técnico e inteligência como gestor para sair desses jogos com o mesmo prestígio. Primeiro, desvalorizou a questão da braçadeira de capitão que, antes, era de um despreparado Neymar. Dividiu a responsabilidade entre os jogadores e deixou Neymar livre para, apenas, jogar... futebol. Outro fator positivo foi a chamada de alguns jogadores olímpicos para a seleção principal, deixando o ambiente mais... vitorioso e dourado. No meio-campo juntou Renato Augusto e Paulinho, dois homens de confiança em épocas passadas no Corinthians. A dupla funcionou bem, mas essa é uma aposta de risco porque a rotação deles é diferente, é... da China. Depois, Tite deu à seleção aquilo que ele é muito bom: organização tática.
Tite, no treino, organizando a seleção taticamente (Foto: Hoje em Dia)
Sem comentários:
Enviar um comentário