Brasil de Zico, Falcão e Sócrates na Copa do Mundo de 1982, em Espanha
No passado dia 14 de novembro, o futebol da seleção brasileira comemorou o seu milésimo jogo. Foi contra a Colômbia, em New Jersey, EUA, e o resultado não passou de um empate (1-1). Mas pouco importa o que aconteceu nesse amistoso. Quando uma seleção com a história do Brasil assopra 1000 velinhas, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a lembrança daqueles jogos marcantes, aqueles que o passar do tempo nunca consegue apagar da nossa memória.
Jogos do Brasil eu vi muitos. Dos que não vi, eu tento imaginar como terá sido a fascinante caminhada do tri, na Copa de 70, com Pelé e Cia. Mas espetáculos como os que a seleção brasileira proporcionou no Mundial da Espanha, em 1982, não têm comparação possível. O primeiro jogo então, aquele contra a URSS, foi inesquecível. Tudo começou com um frango do goleiro brasileiro, mas a peça escrita por Telê Santana já previa algo assim, emocionante, fora do controle. O show da estreia tinha de ser uma obra prima. E foi! Depois de algum suspense e a sombra da derrota pairando em cima do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, o melhor ficou reservado para os últimos 15 minutos, com os gols de placa marcados ao melhor goleiro do mundo na altura (Rinat Dasaev), a virada para 2-1, o mundo de boca aberta não acreditando no que acabara de assistir, o futebol arte, o público de pé aplaudindo e reverenciando estrelas de infinita grandeza: Falcão, Sócrates e Zico, bem coadjuvados por Eder, Júnior e Leandro, e ainda Dirceu, Luisinho, Oscar, Paulo Isidoro, Serginho e Valdir Peres.
Nessa Copa, o Brasil conseguiu juntar, no seu meio campo, três dos maiores astros do futebol mundial de todos os tempos. Até hoje, nenhuma seleção teve essa sorte. O meio campo da Argentina já teve Maradona e agora tem Messi; a Holanda, Cruyff; a França, Platini, depois Zidane; mas 3 em 1 como aconteceu com o Brasil de 82, nunca! O mundo teve o privilégio de ver Zico, Falcão e Sócrates, juntos, numa mesma época, numa seleção memorável.
O Brasil foi campeão? Não foi! Mas não faz mal. Aquela seleção tinha uma missão bem definida: Mostrar ao mundo a beleza do futebol, a arte, a alegria de viver.
Jogos do Brasil eu vi muitos. Dos que não vi, eu tento imaginar como terá sido a fascinante caminhada do tri, na Copa de 70, com Pelé e Cia. Mas espetáculos como os que a seleção brasileira proporcionou no Mundial da Espanha, em 1982, não têm comparação possível. O primeiro jogo então, aquele contra a URSS, foi inesquecível. Tudo começou com um frango do goleiro brasileiro, mas a peça escrita por Telê Santana já previa algo assim, emocionante, fora do controle. O show da estreia tinha de ser uma obra prima. E foi! Depois de algum suspense e a sombra da derrota pairando em cima do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, o melhor ficou reservado para os últimos 15 minutos, com os gols de placa marcados ao melhor goleiro do mundo na altura (Rinat Dasaev), a virada para 2-1, o mundo de boca aberta não acreditando no que acabara de assistir, o futebol arte, o público de pé aplaudindo e reverenciando estrelas de infinita grandeza: Falcão, Sócrates e Zico, bem coadjuvados por Eder, Júnior e Leandro, e ainda Dirceu, Luisinho, Oscar, Paulo Isidoro, Serginho e Valdir Peres.
Nessa Copa, o Brasil conseguiu juntar, no seu meio campo, três dos maiores astros do futebol mundial de todos os tempos. Até hoje, nenhuma seleção teve essa sorte. O meio campo da Argentina já teve Maradona e agora tem Messi; a Holanda, Cruyff; a França, Platini, depois Zidane; mas 3 em 1 como aconteceu com o Brasil de 82, nunca! O mundo teve o privilégio de ver Zico, Falcão e Sócrates, juntos, numa mesma época, numa seleção memorável.
O Brasil foi campeão? Não foi! Mas não faz mal. Aquela seleção tinha uma missão bem definida: Mostrar ao mundo a beleza do futebol, a arte, a alegria de viver.
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